Banalidade

703 palavras 3 páginas
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
TEORIA POLÍTICA

A BANALIDADE DO MAL
HANNAH ARENDT

Hannah Arendt (1906-1975) teorista política cunhou a notável expressão “a banalidade do mal” para descrever o infame nazista Adolf Eichmann (1906-1962), que havia sido responsável pela logística da deportação em massa dos judeus da Europa oriental para campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Arendt ficou abismada com a vacuidade ideológica de Eichmann e levantou a questão de que o mal não precisa ser algo radicalmente diferente do normal. Ele pode ser simplesmente banal, decorrendo da tendência das pessoas a seguir ordens e a se alinhar com a opinião da maioria sem pensar criticamente sobre os resultados da sua ação ou inação, Eichmann acreditava que era moral seguir as ordens de seus líderes, ele era anti-Kant ( já que Kant acreditava que era um dever obedecer a lei moral), por seu incapaz de compreender a imoralidade de suas ações, visto que tudo que fazia era sancionado pela lei, essa situação é chamada de “banalidade do mal”. Para Arendt Eichman em seu julgamento deveria ter pena de morte já que foi conscientemente a favor das mortes em massa. Arendt foi muito criticada por seu pensamento, evitou se expor ou explicar-se para todos, respondeu questões somente a amigos mais próximos.

O trabalho apresentará a experiência política do vivida no século XX que revelou-nos o surgimento de uma nova modalidade de mal que até então era desconhecida. A emergência do fenômeno totalitário nos obrigou a reavaliar a ação humana e a história, na medida em que esta revelou novas figurações do homem, inclusive em algumas de suas formas monstruosas. É,nesse contexto que Hannah Arendt faz a reflexão sobre a experiência das sociedades totalitárias do nosso século que Hannah Arendt retoma a questão do mal na filosofia.
Hannah Arendt começa a seguir a trilha aberta por Kant, apoiando-se no conceito de mal radical em sua investigação acerca

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