Bacharelando em Direito
Doze homens e uma sentença
O filme norte americano, Doze homens e uma sentença, de Friedkin William, 1997, regravação do sucesso de 1957, é baseado no caso de um jovem porto-riquenho acusado de ter matado o próprio pai e vai a julgamento. A história tem início na sala de audiência do foro da cidade de Nova Iorque, onde viviam pai e filho, cidade na qual também teria ocorrido o crime.
A primeira cena traz o jovem de 18 anos, aparentemente assustado, sentado no banco dos réus, observando o ventilador de teto girando. Em seguida, a juíza inicia a explanação aos membros do júri composto por 12 homens, orientando-os a analisarem com cautela todos os fatos, provas e depoimentos de testemunhas a fim de chegarem a uma decisão que precisa ser unânime, tendo em vista a gravidade da acusação que pesava sobre o réu, a de ter assassinado o próprio pai com uma faca. A juíza ainda explica o tamanho da responsabilidade dos jurados, pois apesar de existirem testemunhas e provas, também existem margens para dúvidas, que se não forem esclarecidas podem condenar um inocente à pena de morte ou absolver um assassino expondo a sociedade a riscos. Após terminar as explanações a juíza convida os 12 jurados a se reunirem na sala secreta, para analisarem, discutirem e chegarem a um veredito. Ao chegarem à sala, os 12 homens começam a conversar sobre o caso, e o líder dos jurados, organiza a mesa por ordem numérica, atribuindo números de 1 a 12, a cada um dos jurados. Era um dia extremamente quente e todos os jurados pareciam querer acabar rápido com aquilo e logo no início da reunião realizaram uma votação secreta que voto a voto condenavam o jovem. Após 11 votos considerarem o réu culpado todos se surpreenderam com o último voto, inocente. Imediatamente o jurado número 8, Sr. Davis, Arquiteto, se manifesta, demonstrando sabedoria e responsabilidade, ao votar inocente, pois tinha dúvidas nas provas e testemunhos apresentados, logo, ainda não tinha elementos