hannah arendt
A autora ,nesse capítulo,nos mostra sua indignação ao dizer que o Costume Político precedeu o desenvolvimento da Cidade – Estado e ao distinguir inimigos vencidos que eram levados às casas dos vencedores para trabalharem como escravos com o intuito de se sustentarem e também aos seus senhores.
Ao falarmos em mão de obra estima – se que oitenta por cento dos trabalhadores entre pessoas livres, trabalhadores e comerciantes, eram formado por estrangeiros ou emancipados que haviam galgado essas posições.
Como disse Hesédeo “O trabalho não nos envergonha e sim a preguiça”.A mão de obra escrava supria as necessidades dos senhores feudais.A opinião de que o labor e o trabalho eram vistos com desdém na antiguidade levando – se em conta que somente os escravos os exerciam é um preconceito dos historiadores modernos.Para as gerações antigas, ter escravos era necessário para a manutenção de suas próprias vidas.Era isso o que justificava a instituição denominada escravidão .O labor significava o trabalho escravo inerente às condições da vida humana.
A degradação do escravo era um rude golpe de destino, ou seja, um fato pior que a morte, por implicar a transformação do homem em algo semelhante a um animal doméstico.
Ao contrário do que ocorreu nos tempos modernos, a instituição da escravidão na antiguidade não foi uma forma de obtenção de mão de obra barata nem instrumento de exploração para obtenção do lucro,mas sim a de excluir o labor das condições humanas.
Tudo que os homens tinham em comum com as outras formas de vida animal era considerado inumano.Vale lembrar que o doméstico era o escravo e o chefe da casa, um cidadão entre as atividades que deveriam ser escondidos na privacidade do lar.Isso porquê não eram dignos de virem a público.
A noção Marxista de que o trabalho criou o homem, ou que o trabalho – e não a razão – distingue o homem dos outros animais,era a formulação mais radical e coerente de algo com que toda a era moderna