Ações afirmativas
Autor: Douglas de Carvalho .
1. INTRODUÇÃO
Há pouco tempo em nossa história brasileira, vivenciamos um grande debate ao que diz respeito à igualdade de direitos, e por conseguinte demos um grande passo de avanço constitucionalizando as cotas raciais na universidades brasileiras, visto que em nossa sociedade brasileira, o negro ainda passa por certas dificuldades para ingressar em uma universidade pública, não por questões de tão de pele, mas por questões sociais e econômicas que deixam em desvantagem perante os mais favorecidos em sua maioria brancos, com condições ecônomicas e sociais melhores que propiciam uma melhor estrutura em sua formação, condições estas que consequentemente somam para seu ingresso nas universidades públicas, e ainda nos cursos mais concorridos do País.
É importante ressaltar que toda essa diferença não convém entre a meritocracia de brancos e negros, essa diferença é produto de uma processo histórico-cultural que acarretou uma desigualdade no ponto de partido, na luta do negro por condições melhores de vida, pois é nitída a comprovação desta realidade em nossa sociedade brasileira, as pesquisas demonstram que os negros ainda possuem certas dificuldades para se desenvolver social, economica e culturalmente, pois pertencem a uma classe de pequena participação, tanto nas universidades, principalmente em cursos de grande concorrência, tanto no mercado de trabalho, onde a sua participação é na maioria de serviços voltados a mão-de-obra braçal, como serviços gerais, serviços de pouco desempenho intelectual ou serviços de menor status social. Por exemplo, é o que aponta o Instituto Ethos em pesquisa intitulada O Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas, a pesquisa faz um mapeamento sobre a colocação dos negros em cargos de comando, constatando que os cargos de grandes executivos das maiores empresas brasileiras são ocupados por