Ações afirmativas
As ações afirmativas surgiram nos Estados Unidos a partir da década de 1960 e se estenderam a diversos países, entre eles, o Brasil, ganhando força com a promulgação da Constituição Federal de 1988. Pode-se dizer que ações afirmativas são políticas (tanto públicas quanto privadas); de caráter temporário ou definitivo, concebidas de forma voluntária ou compulsória, direcionadas a grupos vulneráveis e minoritários, e que têm por objetivos corrigir um passado de injustiças (feição compensatória), bem como prevenir as discriminações na realidade atual (feição preventiva) e a concretização do ideal de efetiva igualdade de acesso a bens fundamentais como a educação e o emprego.
Na educação as ações afirmativas tem a finalidade de inserir grupos como os negros, índios e portadores de deficiência no ensino superior. Muito se questiona a criação dessas políticas devido acreditarem que elas ferem o princípio da igualdade. Atualmente sabemos que as cotas nas universidades para esses grupos são baseadas no senso realizado pelo IBGE, na qual as pessoas auto declaram sua raça, porém sabemos na maioria das vezes as pessoas tendem a se declarar o que lhe convêm para conseguir estudar. Algumas pessoas são realmente o que dizem, negros ou índios, outros é evidente que não se enquadra, mas conseguem provar isso e o sistema aceita.
A existência de uma seleção velada, que situa brancos e negros, ricos e pobres, em posição de desigualdade quanto às oportunidades de acesso ao ensino superior também são motivos de muitas críticas, pois consideram isso um a forma de tratar desigualmente pequenos grupos julgados desiguais perante a grande maioria da sociedade. É como se deixasse claro que negros, índios ou portadores de deficiência não são capazes de entrar em uma Faculdade por seu mérito e competindo em pé de igualdade com os demais.
A política de ações afirmativas é muito falha e deixa brechas para que muitos