Ações afirmativas
No ano de 1961, o termo “Ação Afirmativa”foi criado pelo presidente americano, John F. Kennedy, quando criou uma comissão denominada: “Comissão por Oportunidades iguais de Emprego”, mas somente alguns anos mais tarde, quando o movimento de defesa civil dos negros, liderado por Matin Luther King, incorporou os princípios dessa idéia é que algumas medidas mais reais foram adotadas. Para alguns estudiosos como Gary Orfield da Universidade de Harvard nos Estados Unidos, essas políticas de Ações Afirmativas aparecem nas décadas de 1960 e 1970 e *“buscavam resultados concretos para melhorar as condições de vida das minorias” e não visava apenas a igualdade individual.
Em 1972, através do então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon ocorreu a primeira iniciativa governamental oficial sobre a política de ação afirmativa, o presidente incorporou essa idéia na forma da Lei da Oportunidade igual de emprego, emenda a Lei dos Direitos Civis de 1964. Esta lei determinava metas e prazos específicos para que instituições que recebessem algum tipo de ajuda financeira do governo americano contratassem pessoas de minorias raciais e também mulheres. A idéia de “metas e prazos específicos” traduz uma idéia de “objetivos e cronogramas” que segundo analistas norte americanos isso seria na verdade um eufemismo para “cotas”, mas este termo não pode ser utilizado nos Estados Unidos pois fere as leis Norte Americanas. Apesar que há uma pequena diferença entre estabelecer um objetivo e estabelecer uma cota, objetivos podem não ser atingidos no prazo, sendo assim não desrespeitando as leis, já o estabelecimento de cotas, exige que se preencha obrigatoriamente um percentual.
Jorge da Silva, estabelece quatro vertentes para o desenvolvimento das ações afirmativas nos Estados Unidos: A primeira delas são as ações de conscientização da sociedade americana, a segunda é a concessão de apoio financeiro governamental a estados, municípios, distritos educacionais e