Ação de Interdição
XXXX, brasileira, separada, comerciante, portadora do RG nº XX, inscrita no CPF nº XX, residente e domiciliada na Avenida XXXX, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, representado por seu advogado infra-assinado, com fundamentos no artigo 1.177 e ss. do Código de Processo Civil e nos artigos 1.767 e 1.768 do Código Civil, ajuizar
AÇÃO DE INTERDIÇAO
em face de XXX, brasileira, viúva, aposentada, portadora do RG nº XX, inscrita no CPF nºXX, residente e domiciliada na Avenida XXX, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I. DOS FATOS
A Interditanda tem três filhos e todos entendem e concordam que a interdição é necessária, bem como que a Requerente seja curadora, conforme declaração em anexo.
A Requerente, filha da Interditanda, reside na casa dos fundos da genitora, ora Interditanda, que mora junto com um dos filhos na casa da frente. Vale dizer que a Requerente está apta para assumir o encargo de curadora, conforme atestado médico em anexo.
A presente medida se faz necessária, pois a Interditanda padece de Alzheimer, “doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e social, interferindo no comportamento e na personalidade da pessoa ”, conforme laudo em anexo, impossibilitando que esta realize simples ações da vida cotidiana, entre eles, atos de higiene pessoal e alimentação.
Não obstante, a Sra. XX (Interditanda) não possui mais capacidade para administrar suas contas, como água, luz, conta bancária, etc., muito menos retirar, junto ao banco, o valor da pensão que recebe do ex-marido (doc. junto), falecido agosto de 2003, conforme certidão de óbito em anexo.
A pensão supramencionada, de aproximadamente R$ 1.100,00 (um mil e cem reais), que é utilizada para cuidados da Interditanda, vem sendo retirada, mês a mês, diga-se de passagem, com