AÇÃO DE DESPEJO PARA USO PRÓPRIO JUIZADO ESPECIAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DE OSVALDO CRUZ/SP

XXXXXX, brasileira, viúva, aposentada, idosa com 78 anos de idade, portadora da Carteira de Identidade de n° XXXXXXX, inscrita no CPF sob o n° XXXXXXX, residente e domiciliada na Rua XXXX, n° XX, Jardim XX, nesta cidade e Comarca de Osvaldo Cruz, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por sua advogada que esta subscreve, CONFORME PROCURAÇÃO EM ANEXO, propor com fulcro no art. 3°, inciso III, da Lei 9.099/95 a presente:
AÇÃO DE DESPEJO PARA USO PRÓPRIO
Em face de XXXXXXX, brasileira, autônoma, residente e domiciliado na Rua XXXXXX, nº XXXX, Jardim XXXX, nesta cidade e Comarca de Osvaldo Cruz-SP, pelos fatos e fundamentos que passa a expor

FATOS:

Cumpre salientar primeiramente que a autora é pessoa idosa, com 78 anos de idade, muito humilde, e analfabeta. Com o intuito de passar alguns meses morando com sua filha na cidade de Americana, celebrou contrato verbal de locação com a Sra. XXXX, para que sua residência neste tempo não ficasse desabitada. Foi celebrado entre as partes, no final de 2012 um contrato verbal de locação, com o pagamento do aluguel à época de R$ 300,00, do imóvel sito à Rua XXXX, n° XXXX, Jardim XXXX.

Neste tempo a ré pagou regularmente o aluguel convencionado.

Ocorre que no começo de 2014, a Sra. XXXX não querendo mais residir com a filha retornou a esta cidade com o objetivo de retornar a residir em sua humilde residência. Ocorre que, ao tentar falar amigavelmente com a ré, esta usou diversas vezes manobras de escape para fugir do assunto, sempre tratando a senhora XXXX com descaso e tentando ludibriá-la, aproveitando-se de sua pouca fala e dificuldade devido a idade que encontra-se.

A autora, valeu-se da ajuda de familiares para tentar conversar com a ré, inclusive desde o começo do ano estava esperando que essa deixasse a casa amigavelmente, o que não ocorreu.

Dentre as inúmeras