Azeite de oliva
Quando a azeitona, ou oliva, amadurece no pé, sua cor muda de verde para preto brilhante. Mas sob sua pele escura há “ouro” esperando para ser extraído. Ao serem prensadas, as azeitonas maduras liberam um líquido dourado que há milhares de anos embeleza as mesas dos lares mediterrâneos. Esse ouro líquido, o azeite de oliva, é um produto valioso das oliveiras, que existem em grande quantidade nas colinas desde Portugal até a Síria.
O azeite de oliva tem sido apreciado através do tempo por seu uso como alimento, combustível, ungüento e para fins religiosos. Hoje, o ouro líquido da oliva continua imbatível entre os azeites. O mesmo processo simples de extração do azeite de oliva é usado há milhares de anos. Primeiro, os colhedores batem com varas nos galhos das oliveiras para derrubar as azeitonas no chão, que então são recolhidas. Daí, as azeitonas inteiras, incluindo o caroço, são prensadas num moinho. Em seguida, retira-se a parte sólida. Por fim, o azeite é separado da água num tanque de decantação e está pronto para o consumo.
Diferentemente do ouro, há quase tantos tipos de azeite de oliva quanto de vinho. No mundo todo, cultiva-se um bilhão de oliveiras. E os horticultores classificaram mais de 680 variedades de azeitona. Além da diversidade, outros fatores, como tipo de solo, clima, época de colheita (que vai de novembro a fevereiro) e processo de extração, influenciam no sabor, na cor e no aroma exclusivos do azeite.
O clima do Mediterrâneo favorece o cultivo das oliveiras e, por isso, cerca de 95% de todo o azeite de oliva produzido no mundo vem dessa região. Visitantes verão colinas cobertas de olivais em vários países: Espanha, Grécia, Itália, Marrocos, Portugal, Síria, Tunísia e Turquia. Por este motivo essa fartura de azeite de oliva pode ser descrita como “o ouro líquido do Mediterrâneo”.
Utilização do Azeite de oliva
Há séculos que a culinária do Mediterrâneo conta com o azeite de oliva para realçar o sabor de vários pratos