Avicultura Caipira
INSTRUTORES:
FRANCISCO CELSO VAZ GABINO – ZOOTECNISTA
1. INTRODUÇÃO
A avicultura brasileira iniciou com Cabral, que trouxe para o Brasil os primeiros exemplares de aves de raça pura. Estas aves eram criadas soltas a campo e daí originou o nome popular de Galinha Caipira, nome originário do Tupi Guarani. Devido ao sistema de produção utilizada até hoje, estas aves sofreram um processo de degeneração, com conseqüente perda de produção e produtividade, porém ainda existe em muitas propriedades rurais, contribuindo para melhorar a alimentação das famílias e muitas vezes servindo como parte de renda auxiliando substancialmente a economia familiar. Merece, em função disto, um trabalho na área de pesquisa e extensão rural, visando melhorar principalmente a produtividade destas criações, ditas caipiras, para aumentar a disponibilidade de carne e ovos para consumo próprio ou para incremento de renda.
Ao visitar feiras e lojas de venda de produtos agrícolas nas principais cidades do estado do Tocantins, observamos a grande relevância que é dada à criação de Galinha Caipira, com muitos produtores utilizando raças melhoradas em criações semi-confinadas. Por outro lado observa-se uma demanda para o consumo deste frango, sendo um dos principais pratos na cozinha do tocantinense.
De forma geral vemos uma maior procura por produtos naturais ou criados, ou produzidos, de forma orgânica, sendo adquiridos com a adoção de técnicas de manejo livres ao máximo de artificialismo que possam vir a alterar de alguma forma o produto final. Mesmo com esta alta demanda, há a dificuldade de se encontrar no mercado o frango “totalmente caipira”, ou seja, um frango criado a campo, sem a utilização de rações, abatidos com cerca de 6 meses de criação, com uma carcaça característica, que tem grande apelo junto ao