Averróis e os tempos atuais

A Proibição do uso da burca

Rio de Janeiro, 08 de Junho de 2014

Trabalho de filosofia Grupo :Amanda Araújo Gabriela Faria Thaís Jarlicht

Turma TC51

É de conhecimento geral que o Islamismo é uma religião monoteísta, fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Maomé, que nasceu em Meca, no ano 570 e começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente corresponde ao território da Arábia Saudita. A palavra islã significa submeter-se e obedecer à lei e à vontade de Allah (Deus em árabe), leis essas que são estabelecidas pelo livro sagrado Alcorão que prega e defende diversas condutas, dentre elas temos que homens e mulheres devem se vestir e se comportar modestamente em público, resultando no uso da burca, que se trata de uma vestimenta dos pés à cabeça utilizada, exclusivamente, por mulheres. Seu objetivo é esconder o corpo como um todo, incluindo o rosto. A sua única abertura é uma espécie de rede de malha que permite que a mulher tenha um campo de visão limitada. A burca é um alvo constante de controvérsias. No ocidente, é vista como um símbolo de opressão às mulheres, e em alguns países, como a França, consideram proibir a sua utilização. Em muitos países muçulmanos, ela é vista como uma demonstração de grande fé no islamismo, no entanto, as muçulmanas utilizam burcas por vários motivos, independentemente de estarem dentro ou fora do mundo islâmico. Em 11 de Abril de 2012, o Parlamento francês aprovou um projeto de lei que proíbe o uso de burcas e niqabs em espaços como hospitais, escolas, repartições e transportes