Filosofia Árabe Medieval
Caroline Alves
Emanoel Cunha
Jeniffer Conceição
Felipe Goebel
Débora Pereira
Nathalia Lins
Luciana Santana
Dezembro de 2013
AS PERSPECTIVAS FILOSÓFICAS NO CALIFADO OMÍADAS E ABÁSSIDAS NA FORMAÇÃO INTELECTUAL DA FALSAFA ORIENTAL
Entendemos cultura como tudo aquilo que o homem cria, inconscientemente ou conscientemente, para manter relações com a sociedade como um todo (normas, instituições, idiomas), assim como também, do mundo extra-humano (símbolos, rituais, orações a santos, etc.). A relação desenvolvida através de suas práticas, são múltiplas, por ter caráter variado, pode-se desenvolver tanto por meio de expressão de sentimentos (arte e literatura), domínio social (ideologias), de controle da natureza (técnicas), como também, da busca da compreensão do universo (filosofia, teologia). Todas essas imbricam entre si, se reproduzem e se alteram. A filosofia oriental é demarcada por essas características na qual irá se analisar e perscrutar seu processo de conhecimento desenvolvido neste trabalho de pesquisa. Nesse aspecto, abordamos a importância desenvolvida por filósofos orientais no pensamento intelectual político e social no Império Mulçumano, nos dois períodos dos califados mulçumanos que foram os principais “movimentos” alicerçados com seus pensamentos e ideias para com o califado. O monopólio cultural no Ocidente, assim como bem demonstra Hilário Franco Jr:
“Havia, em suma, um monopólio da cultura intelectual por parte da Igreja. A educação era feita por clérigos para clérigos, devido às necessidades do culto. Nas catedralícias e, sobretudo monásticas, praticamente as únicas existentes, ensinavam-se as chamadas artes liberais, as únicas dignas de homens livres (...)” 1.
Em contraponto a essa demarcação por parte da cultura