avaliação

1. INTRODUÇÃO

A reflexão sobre a avaliação é polêmica e, portanto, necessária nesta sociedade que está sempre em constante mudança que precisa de profissionais cujas habilidades sejam de liderança, comunicação e expressividade, capazes de transformar ideias (sonhos) em realizações e, acima de tudo que tenham visão de futuro.
No entanto, este profissional foge dos caminhos tradicionais existentes. É nesse sentido que a escola deve ser revista como formadora de tais profissionais e, como consequência, a avaliação que faz parte desse processo deve, também ser repensada.
Hoffmann, (2002) ressalta que:
Quem procura um médico está em busca de pelo menos duas coisas, um diagnóstico e um remédio para seus males. Imagine sair do consultório segurando nas mãos, em vez de receita, um boletim. Estado geral de saúde nota seis, e ponto final. Doente nenhum se contentaria com isso. E os alunos que recebem apenas uma nota final de um bimestre, será que não se sentem igualmente insatisfeitos? Se a escola existe para ensinar, de que vale uma avaliação que só confirma “a doença”, sem identificá-la ou mostrar sua cura? Assim como o médico, que ouve o relato de sintomas examina o doente e analisa radiografias, você também tem a disposição diversos recursos que podem ajudar a diagnosticar problemas de sua turma. É preciso, no entanto, prescrever o remédio. A avaliação escolar, hoje, só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos para a melhor aprendizagem. (HOFFMANN, 2002)
A atribuição de notas, conceitos ou valores em uma avaliação é uma versão arcaica que ainda continua presente em muitas escolas. Algumas vezes, de forma diferenciada e sutil, mas existente e persistente. A avaliação, nesta concepção, é associada a expressões como: nota, reprovação, aprovação, capacidade, incapacidade.
Segundo Japiassu, (1992), “O papel do educador não será mais o de um transmissor de conhecimentos já feitos, mas de alguém que seja capaz de manter desperto no educando o principio da