Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação superior
Denise Nayara do Nascimento Campelo¹
SOBRINHO, Jose Dias. AVALIAÇÃO: Políticas Educacionais e Reformas da Educação Superior. 1ª edição. São Paulo. Editora Cortez, 2003. Pagina 175 a 198.
O autor do livro, Jose Dias Sobrinho e recentemente professor, presidiu a Comissão Especial de Avaliação. Instituída em abril deste ano pelo MEC e composta por especialistas em educação e por gestores públicos, a comissão formulou um documento que propõe mudanças profundas na estrutura de avaliação da educação superior no país, a começar do Provão.
No seu livro, AVALIAÇÃO: Políticas Educacionais e Reformas da Educação Superior, ele destaca duas concepções principais: a visão mecanicista e a visão holística, também chamada de biológica, naturalista e muitos outros termos, em que predominam as ideias de complexidade, de invisibilidade, das contradições, do polissêmico, do relativo, da dialética. Aqui se situam os modelos ou enfoques de avaliação democrática e participativa. Claro, não existem modelos puros, mas o autor garante que a visão holística, se preocupa mais com as relações entre as partes e o global, que com as parcelas isoladas em golpes de analise, mais com os questionamentos e a produção de sentidos, com que a explicação e a definição acabada, mais com a construção de identidade que com a seleção e a hierarquização, mais com a produção de qualidade em termos amplos, com que a acumulação progressiva dos resultados.
Para se construir essa qualidade a avaliação deve captar os sentidos das praticas e estratégias utilizadas para a obtenção de fins, sejam elas explicitas ou implícitas.
O autor defende no livro que a avaliação não deve ser reduzida apenas como uma medida, mas entende-se que ela e um universo de significações abertas, que adquire força e se expande por meio de processos de interatividade ou de comunicação intersubjetiva e construção coletiva. Enfim, compreendida como uma pratica social