Avaliação pedagógica
Segundo Castro (Apud Melchior, 1994) “a avaliação não deve ser vista como uma caça aos incompetentes, mas como uma busca de excelência pela organização escolar como um todo”. A avaliação necessária é aquela que consegue analisar como o aluno é capaz de movimentar-se num campo de estudos e estimulá-lo, através de uma reflexão sobre o que ele realizou, a encontrar os caminhos do seu próprio desenvolvimento. O que vai ser considerado na avaliação deveria depender do projeto pedagógico da escola. No entanto, depende, fundamentalmente, da concepção que o professor tem de educação. É o professor que estabelece os padrões e, de modo geral, não é questionado por ninguém em relação a esses padrões. Daí a necessidade de o professor ter muita clareza em relação à função da avaliação. Esta não serve mais para, simplesmente, quantificar a aprendizagem do educando e, com isso, moldá-lo segundo o padrão social já existente, mas sim para, através de uma interação entre o avaliador e avaliando, repensar a situação e, em uma avaliação participativa, despertar a consciência crítica dentro de um compromisso com a práxis dialética de um projeto de transformação.
A - ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO
A função motora, o desenvolvimento intelectual e o desenvolvimento afetivo estão intimamente ligados na criança: a psicomotricidade quer justamente destacar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade e facilitar a abordagem global da criança.
ESQUEMA CORPORAL
A formação do “eu”, da personalidade da criança, isto é, desenvolvimento do esquema corporal, através do qual toma consciência de seu corpo e das possibilidades de expressar-se por meio desse corpo.
“O esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança. É a representação relativamente global, cientifica e diferenciada que a criança tem do seu próprio corpo.”
A própria criança percebe-se e percebe os seres e as coisas que a cercam, em