Avaliação nutricional
1. INTRODUÇÃO
As condições de saúde de um indivíduo são diretamente influenciadas por seu consumo de nutrientes e pode ser identificada por sua correlação de informações obtidas de estudos dietéticos, clínicos, bioquímicos e físicos (VASCONCELOS, 2000).
A avaliação nutricional tem como objetivo verificar o crescimento e as proporções corporais em nível individual e coletivamente, ás vistas de se estabelecer atitudes interventoras. É nesse sentido que a padronização se torna de importância fundamental da avaliação a ser utilizada para os diferentes grupos etários, tornando os critérios empregados pelos componentes da equipe de saúde uniformes (SIGULEM et al., 2000).
Cada vez mais, a avaliação nutricional, tem se tornado instrumento no estabelecimento de situações de risco, no diagnóstico nutricional e no planejamento de ações de promoção e prevenção da saúde (Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia, 2009). Ao se definir métodos para a avaliação do estado nutricional, devem-se eleger aqueles que melhor detectem o problema nutricional que se pretende corrigir na população em estudo e, ainda, considerar os custos da sua utilização, o nível de habilidade pessoal requerido para aplica-los de forma adequada, o tempo necessário para executá-los, a reciprocidade da população estudada e os possíveis riscos à saúde (SIGULEM et al., 2000).
A antropometria não deve ser entendida apenas como simples ações de pesar e medir indivíduos, mas, sobretudo, como uma atitude de vigilância nutricional. Sendo assim, ter um olhar atento ao estado nutricional, pode-se efetivar uma ação precoce quando constatada alguma alteração, subsidiando ações voltadas para promoção e assistência à saúde tanto em nível de individuo quanto coletividade (SISVAN, 2004).
Os métodos bioquímicos geralmente utilizam amostras de sangue e de urina para verificar carências nutricionais específicas, todavia, esses métodos impõem algumas limitações para sua