Avaliação nas Organizações
O que é e quais são os tipos de avaliação nas organizações?
2. HIPÓTESE:
A política de avaliação ganhou força nas organizações por volta das décadas de 60-70, sendo duramente criticada na década de 80. Em meados da década de 90 ganha novo fôlego.
3. ARGUMENTAÇÃO
Com o advento da administração científica, a política de avaliação ganhou espaço nas organizações como forma de controle e disciplina. Ao longo do tempo esta prática recebeu contribuições de vários campos de estudo e pesquisa de comportamento e gestão:
• Da psicologia cognitiva e de teorias de motivação: principalmente da teoria da fixação de objetivos, que ressalta a importância de objetivos claramente definidos;
• Da psicologia comportamental: enfatiza a utilização de comportamentos observáveis e mensuráveis como base de análise dos profissionais;
• Da APO: negociação prévia de objetivos observáveis e mensuráveis;
• Do DO: enfatizando a troca de feedbacks como forma de intervenção na dinâmica
A utilização da avaliação nas organizações, intensificada nas décadas de 60/ 70, passou a ser criticada nos fins dos anos 80, onde Deming que afirma que as avaliações tendem a atribuir aos indivíduos variações e problemas de desempenho que deveriam ser compreendidas como falhas dos sistemas. Em sua origem, o processo de avaliação segue a escala hierárquica, na qual quem avalia é a chefia imediata e a referência de análise principal é cargo. Tais perspectivas entram em conflito com um ambiente organizacional de relações multidirecionais. O grau de desenvolvimento profissional reflete um conjunto de experiências e repertórios que foram lapidados ao longo da vida profissional devido ao potencial e à existência ou não de determinadas características comportamentais. A não observância da multiplicidade de aspectos que devem ser avaliados é uma das principais causas das fortes críticas sofridas pelos processos de avaliação. No entanto, percebe-se forte reaquecimento do tema no