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Avaliação Física: muito além da balança, fita métrica e estadiômetro
Profissionais estão preocupados em exercícios físicos para melhorar a saúde, bem-estar e qualidade de vida dos alunos. O problema é que alguns não estão preocupados com uma avaliação física completa desses alunos.

Qual o primeiro passo para quem pretende começar a treinar? Comprar roupa, tênis, toalhinha e squeeze? Solicitar o treino ao professor? Cadastrar a digital na catraca da academia? Nenhuma das alternativas está correta. O primeiro passo para os iniciantes em academias é a avaliação física. E pensa errado quem associa o método apenas a metragem de peso, altura e medidas. A boa avaliação física vai muito além da balança, fita métrica e estadiômetro.

Para Ricardo Camargo, proprietário da Elevato Fit, empresa responsável pela terceirização e consultoria de avaliação física desde 2004, há uma mudança no mercado e os profissionais de Educação Física começam a entender a necessidade de realizar uma avaliação mais completa. “Até o ano passado, o mercado de avaliação física era o mesmo de 30 anos atrás. Os protocolos e testes eram os mesmos. As academias evoluíram nas estruturas, equipamentos e aulas, mas a avaliação física não acompanhou”, explica o profissional, ressaltando que “a avaliação física é o primeiro pós-venda da academia”.
Avaliação Física de qualidade
A avaliação física comum se resume em avaliar a parte antropométrica e realizar testes de flexibilidade, força e resistência. Porém, o profissional de Educação Física deve entender que o método não é apenas uma descrição do treino, e sim, é a fonte de informação do aluno. É na avaliação física que o aluno possui a oportunidade de se conhecer melhor e expressar suas limitações, objetivos e preferências ao professor.

Todo profissional de Educação Física, assim como fisioterapeutas, estão habilitados a realizar a avaliação física. Porém, o fisioterapeuta não possui o conhecimento da estrutura da academia e movimentos dos