Avaliação dos efeitos da ingestão de quinoa e amaranto em ratos obesos

CURSO DE NUTRIÇÃO

MARIZETE ADORNO

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA INGESTÃO DE QUINOA E AMARANTO EM RATOS OBESOS

Salvador
2011
MARIZETE ADORNO

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA INGESTÃO DE QUINOA E AMARANTO EM RATOS OBESOS

Trabalho individual apresentado a professora Ana Paula Amaral como requisito parcial para avaliação de AV2 da disciplina de Nutrição Experimental do curso de Nutrição 6° semestre, Turma A, matutino da Estácio FIB, Centro Universitário da Bahia.
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Salvador
2011
l. INTRODUÇÃO

A obesidade é atualmente considerada uma epidemia mundial e uma doença multifatorial resultante de uma complexa interação de fatores culturais, genéticos, fisiológicos e psicológicos. É caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo e decorrente dela, outras doenças crônicas podem ser desencadeadas aumentando a morbi/mortalidade. Dentre elas encontra-se a diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, distúrbios reprodutivos em mulheres, alguns tipos de câncer e problemas respiratórios. Em conseqüência, ocorre sobrecarga do sistema de saúde com uma demanda crescente de atendimento a doenças crônico degenerativas, dentre as quais destacam as dislipidemias por ter forte correlação com as doenças cardiovasculares (CONSENSO LATINO-AMERICANO DE OBESIDADE, 1999). Os mecanismos que relacionam altos níveis de gordura corporal às dislipidemias não estão completamente entendidos, entretanto sugere-se que o aumento exacerbado na taxa de lipólise resulte em elevadas concentrações plasmáticas de ácidos graxos não esterificados, contribuindo para o aumento da síntese hepática de VLDL, além de inibir a captação de glicose estimulada pela insulina, de maneira dose dependente, resultando em resistência periférica à insulina (Apud, HARDMAN, 1999). A obesidade pode resultar de fatores endógenos, que representam 5% ou menos dos casos, incluindo fatores hereditários, congênitos,