avaliação do sistema de oxigenoterapia
A mortalidade infantil tem como meta sua redução em dois terços até 2015. Sabendo-se que a principal causa da mortalidade nessa faixa etária é a pneumonia, seu combate deve ser o centro das estratégias. Vários mecanismos fisiopatológicos podem causar a morte por pneumonia, mas sepse e hipoxemia são os principais.
A oxigenoterapia é recomendada a 1,5 – 2,7 milhões de crianças que procuram serviços de saúde com pneumonia hipoxêmica a cada ano, e muito mais em condições mais graves. No entanto, o suprimento de oxigênio é intermitente em todo o mundo subdesenvolvido.
Apesar da oxigenoterapia está bem estabelecida como forma de tratamento para pneumonia hipoxêmica, evidências quantitativas para o seu efeito são inexistentes ou escassas. O artigo estudado tem como objetivo avaliar a utilidade da oxigenoterapia como um método para redução de mortalidade infantil por pneumonia.
Com o objetivo de melhorar os métodos de definições de prioridades, a Saúde da Criança e da Iniciativa de Pesquisa de Nutrição (CHNRI) desenvolveu um quadro com duas etapas para marcar intervenções em saúde da criança. A primeira etapa envolveu uma revisão de literatura de critérios de contabilização de intervenções contra a pneumonia na infância. Esses critérios compreendiam: responsabilização, custo de desenvolvimento, custo do produto, custo da implementação, eficácia e efetividade, capacidade de entrega (acessibilidade), sustentabilidade, potencial de redução da doença, aceitabilidade dos trabalhadores da saúde, aceitabilidade dos usuários.
A segunda fase do quadro fez uso das opiniões de especialistas em áreas relevantes (cientistas básicos, pesquisadores internacionais de saúde pública, decisores políticos internacionais e representantes de empresas farmacêuticas), para avaliar e pontuar cada critério como seu “otimismo coletivo” para cada um, em uma escala de 0 a 100%.
O oxigênio é um tratamento bem