Avaliação de efetividade do programa de educação em saúde e saneamento básico
MOBILIZAÇÃO SOCIAL (PESMS) PARA A SUSTENTABILIDADE DAS AÇÕES DE
SANEAMENTO FINANCIADAS PELA FUNASA, EM NERÓPOLIS(GO)
Tema VI: Educação Ambiental
Palavras-chave:
Educação
em
Saúde;
Melhorias
Sanitárias
Domiciliares;
Mobilização Social; Promoção da Saúde, Saneamento Ambiental; Sustentabilidade;
Vigilância em Saúde.
Autor
Herberte Pereira de Melo. Cargo: Técnico em Assuntos Educacionais, da FUNASA.
Currículo
Mestre em Saúde Pública(ENSP); Especialista em Saúde Coletiva(UnB) e em
Promoção da Saúde(USP); Licenciado em Línguas e Literaturas Portuguesa e
Francesa(UFPI); Técnico em Eletrotécnica(ETFPI), Professor de Língua e Literatura
Portuguesa. Educador, no Programa de Formação dos Agentes Indígenas de
Saneamento(AISAN), do Departamento de Engenharia de Saúde Pública (DENSP).
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1. Fundamentação
Este estudo qualitativo avalia a efetividade do Programa de Educação em
Saúde e Mobilização Social (Pesms) para a sustentabilidade1 das intervenções de saneamento ambiental financiadas pela FUNASA, como política pública de promoção da saúde.
O marco conceitual desta Pesquisa baseia-se no entendimento da saúde como qualidade de vida resultante de um processo complexo condicionado por diversos fatores, conforme preconiza o conceito de promoção da saúde.
As ações de saneamento consideradas apenas sob o enfoque ecológico
(relação hospedeiro-agente etiológico-ambiente) nem sempre conseguem impactos positivos na saúde coletiva pelo fato de não terem a força necessária para alterar as situações culturais estabelecidas no manuseio do espaço ambiente (Gomes, 1995).
Assim, essas ações resentem-se da falta de uma abordagem que avance para além das relações ambientais e epidemiológicas como princípios da ação de saneamento, apontando para a necessidade de um paradigma que estabeleça outras formas de compreensão e aplicação das intervenções de saneamento,
contemplando