Avaliação das escolas
PROCESSOS DE MELHORIA DAS ESCOLAS *
Maria Isabel Amaral
Agrupamento de Escolas de Sátão
Viseu, Portugal mariaamaral@escolasdesatao.pt Resumo
Com este artigo procuramos compreender o impacto da autoavaliação e avaliação externa nos processos de melhoria da escola e qual a relação existente entre estes dois tipos de avaliação no contexto escolar. Defendemos a ideia que a avaliação deverá ser uma prática pedagógica contínua, integrada no processo de ensino-aprendizagem, e deverá incidir, não só sobre os produtos, mas igualmente sobre os processos, devendo portanto assumir um caráter essencialmente formativo e educativo. Os desafios da mudança nas sociedades atuais requerem alterações nas práticas, nas competências e no perfil de formação (alunos e professores), bem como no modo como a escola se organiza. Se não se verificar uma recolha constante de informação sobre o processo de avaliação das escolas e refletir sobre esta prática, não é possível garantir a consistência da aprendizagem organizacional e a melhoria efetiva das escolas.
Assim, a avaliação das escolas, tanto a autoavaliação (interna) com a externa, torna-se indispensável para garantir o alcance destes objetivos.
Palavras-chave: avaliação das escolas; autoavaliação; avaliação externa; melhoria da escola.
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Artigo que resulta de Relatório de Mestrado com provas prestadas na Universidade Católica Portuguesa em 13 de fevereiro de 2014, para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação, Administração e Organização Escolar
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Abstract
With this article we seek to understand the impact of self-evaluation and external evaluation processes for school improvement and what is the relationship between these two types of evaluation, in the school context. We defend the idea that the evaluation should be a continuous pedagogical practice, integrated in the teaching-learning process, and should focus, not only on products, but also