Avaliação da qualidade da água
Através dos séculos, a complexidade dos usos múltiplos da água pelo homem aumentou e produziu enorme conjunto de degradação e poluição. Os usos excessivos e as retiradas permanentes para diversas finalidades têm diminuído muito a disponibilidade de água e produzindo inúmeros problemas de escassez em muitas regiões e países. O desenvolvimento industrial, o crescimento demográfico e a ocupação do solo de forma intensa e acelerada vêm provocando o comprometimento dos recursos hídricos disponíveis para consumo humano, recreação e outras atividades, aumentando consideravelmente o risco de doenças de transmissão hídrica. Nas águas, do ponto de vista sanitário, o que realmente põe em risco a saúde pública é a ocorrência de poluição fecal, pela possibilidade de estarem presentes também microrganismos patogênicos intestinais, como bactérias, vírus, protozoários e ovos de helmintos, agentes freqüentemente responsáveis por doenças de veiculação hídrica (GELDREICH, 1974 apud ELPO et al., 1998). É claro que isto somente é verdadeiro, se forem excluídos deste grupo de enfermidades os envenenamentos ocasionados por substâncias químicas, que normalmente são oriundas de despejos industriais (ROCHA, 1974 apud ELPO et al., 1998). Os problemas relacionados à qualidade da água são muitos em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 25 milhões de pessoas no mundo morram por ano devido a doenças transmitidas pela água, como cólera e diarréias.
É preciso que sejam tomadas providências urgentes, pois a poluição, a degradação ambiental, a crescente demanda e desperdício, têm diminuído intensamente a disponibilidade de água limpa em todo o planeta. O presente trabalho analisou a qualidade da água destinada ao consumo humano distribuída pela SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) que abastece a Universidade Santa Cecília, observando os resultados e comparando-os com a resolução 518 de 25 de março de