Avaliação da Qualidade da Agua

UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais
FESP – Fundação de Ensino Superior de Passos
Graduação Em Engenharia Ambiental

“AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DA ÁGUA E DO POTENCIAL DE AUTODEPURAÇÃO DO RIBEIRÃO SUJO E SEUS PRINCIPAIS AFLUENTES”

Passos – MG 2014 1 INTRODUÇÃO
A água, dentre os recursos naturais, é o que possui maior destaque, pois sua disponibilidade é necessária a todo tipo de vida no planeta, como também para a maioria dos meios de produção. Quando se refere à disponibilidade de água, significa que ela deve estar presente tanto em quantidade como em qualidade que sejam satisfatórias para suprir as necessidades de um determinado conjunto de seres vivos. O ser humano ao fazer uso da água para qualquer finalidade provoca a deterioração de sua qualidade, o que na maioria das vezes limita o seu potencial de uso (MEYBECK ET AL, 1996). Quando ouvimos a expressão “qualidade da água” não está se referindo a um grau de pureza absoluto ou mesmo próximo do absoluto, mais sim a um padrão o mais próximo possível da água encontrada nos rios e nascentes, antes de sofrerem alterações pela ação do homem. Mesmo sabendo da imensurável importância da água para a manutenção da vida e os riscos eminentes da sua falta, muitos ainda continuam poluindo rios, lagos e reservatórios, lançando uma carga orgânica maior do que a capacidade de autodepuração dos mesmos (SILVEIRA, 1999).
Ao se lançar o esgoto das redes coletoras in natura nos corpos d’água, isto é, sem receber um tratamento prévio, dependendo da relação entre a vazão do esgoto lançado e a do corpo receptor, ocorrerão, na maioria das vezes sérios prejuízos à qualidade da água (NUVOLARI, 2003). Além da poluição visual, pode haver declínio acentuado na quantidade de oxigênio dissolvido, afetando o equilíbrio do ambiente aquática ocasionando o desaparecimento de algumas