Avaliação da contaminação bacteriana e fúngica de
FÚNGICA DE COLÍRIO DE SORO EQUINO. 2010. 36 f. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Medicina Veterinária) – Universidade de Franca, Franca - SP.
Diversas são as oftalmopatias nas quais a terapia com o colírio de soro equino pode ser preconizada, como ceratites ulcerativas e ceratoconjuntivite seca, usuais na rotina oftálmica e com acometimento frequente de animais da espécie canina. A crescente demanda pela terapia tópica com o soro sanguíneo, na Oftalmologia, incorre na necessidade de realização de estudos sobre suas condições de esterilidade, visto tratar-se de produto biológico desprovido de preservativos e com características, em sua composição, que favoreceriam o crescimento de microrganismos. Objetivando-se avaliar a ocorrência de contaminação bacteriana e fúngica de colírio de soro equino refrigerado, concebeu-se aplicá-lo em cães sadios, mimetizando-se condições de uso clínico. A obtenção, a conservação e o manuseio do produto seguiram protocolos rígidos de assepsia. No decorrer do tratamento, o colírio foi mantido sob refrigeração, sendo instilado no olho direito de dez cães, destinando-se um frasco, devidamente identificado, para cada animal. O tratamento foi conduzido por um período de sete dias consecutivos designados T1, T2, T3, T4,
T5, T6 e T7, com três instilações diárias do colírio (às 7, 12 e 17 horas). Amostras obtidas previamente ao início da aplicação do colírio (A0) e ao término de cada dia de tratamento (A1, A2, A3, A4, A5, A6 e A7) foram destinadas ao cultivo de bactérias
Gram-positivas e Gram-negativas aeróbias e anaeróbias e fungos. Na vigência de contaminação bacteriana ou fúngica, os microrganismos foram devidamente identificados e descritos. Também foram coletadas amostras a partir do fórnice do olho direito dos dez animais, antes e depois do tratamento para identificar a microbiota conjuntival nesses dois momentos e compara-las entre si,