Analise do liquido cefalorraquidiano
Trabalho de exames complementares
Análise do líquido cefalorraquidiano (LCR)
Carla Santana
Raphael Perfeito
Vinícius Sousa Rocha
2014
Uberlândia
Introdução
Os principais órgãos de processamento de informações do Sistema Nervoso, encéfalo, cerebelo e medula espinhal estão hermeticamente isolados do restante do corpo, dentro de ossos dificultando avaliação clínica satisfatória e procedimentos como biópsias e avaliações radiográficas, sendo o líquido cérebro-espinal ou líquor (LCR), o tecido componente do SN de mais fácil acesso para análise das afecções do encéfalo, meninges e da medula espinal. Através da análise do LCR permite se demonstrar mais facilmente, alterações das raízes nervosas, medula espinal, tronco cerebral e cérebro levando em consideração a dificuldade de acesso à ressonância magnética, tomografias computadorizadas e outros diagnósticos de imagem em medicina veterinária,
O LCR é um ultrafiltrado do plasma que banha o cérebro e a medula espinal. É produzido em grande parte pelas células ependimárias no plexo coróide, no sistema ventricular cerebral e transportado caudalmente para o canal central da medula espinal, o LCR é absorvido nas vilosidades aracnóides, compostas de células aracnóides especializadas que se projetam nos seios venosos que circundam o cérebro, como o LCR permanece em contato direto com o Sistema Nervoso, alterações no LCR refletem afecções no Sistema Nervoso Central (SNC) e estas anormalidades dependem da natureza e da extensão das lesões ao sistema ventricular e ao espaço subaracnoide, o líquido pode ser coletado na cisterna magna (cerebelomedular) ou na cisterna lombar, o exame citado é indicado para o apontamento de doenças neurológicas, em suspeitas não confirmadas de sinais progressivos de deterioração do estado mental, convulsões, febres e outras. Na cisterna cerebelomedular, a coleta resulta em quantidade maior de amostra sem estar associado à