AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FERRAMENTA DE GESTÃO
GESTÃO DO CICLO DE VIDA DE REATORES
V.C.V.M. BELTRÃO*
Eletrobras-Eletronorte
Brasil
E.C.D. ANDRADE
Eletrobras-Eletronorte
Brasil
J.P.A. VIEIRA
UFPA
Brasil
Resumo – Os reatores em derivação são responsáveis pela redução ou mesmo anulação dos efeitos capacitivos indesejáveis na operação das linhas. Além de melhorar o fluxo de potência entre as subestações, os reatores proporcionam mais flexibilidade operacional para o sistema elétrico. Percebe-se, então, a importância desses equipamentos e a necessidade de mantê-los em perfeito funcionamento. Portanto, é altamente desejável avaliar a vida útil de um reator, ou pelo menos identificar as falhas incipientes no reator antes que ocorra uma falha catastrófica. O ciclo de vida de um reator em derivação envolve oito etapas - Planejamento, Especificação, Aquisição, Fabricação, Instalação, Comissionamento, Exploração e
Desclassificação - e está condicionado às decisões e ações executadas em cada uma delas. Apesar do ciclo de vida do reator ser intrinsicamente dependente de cada etapa descrita anteriormente, neste trabalho serão abordados apenas aspectos relativos à gestão do ciclo de vida de um reator em derivação na sua fase de exploração, que contempla o conjunto de processos de operação e manutenção de acordo com as perspectivas da empresa onde este estudo foi realizado. O processo de envelhecimento do reator pode ocorrer de diversas maneiras, uma vez que o equipamento está exposto a solicitações térmicas, mecânicas, elétricas ou provocadas pelo meio ambiente. No entanto, o tempo de vida útil de um reator é condicionado essencialmente por dois fatores: a velocidade de envelhecimento e perda de robustez dos seus materiais e componentes e, as condições de funcionamento a que está sujeito ao longo do tempo, tais como regime de carga, condições ambientais, curto circuitos, sobretensões, defeitos, esforços, etc. Muitos mecanismos de degradação e de falha podem ser detectados,