avaliação cdi
No entanto, existem alguns casos em que um dos átomos envolvidos já adquiriu estabilidade enquanto que outro átomo participante da ligação ainda necessita de dois elétrons para completar sua camada de valência. Desse modo, o átomo, já estável, compartilha um par de elétrons com o outro átomo ainda instável.
Nesse caso, é uma ligação covalente, por haver compartilhamento de elétrons e por não haver formação de íons, pois não há transferência definitiva desses elétrons. Porém, não se trata de uma ligação covalente comum, porque a ligação não ocorre com um elétron proveniente de cada átomo, mas sim com os elétrons de um único átomo que já estava estável.
Esse caso particular da ligação covalente é denominado Ligação Covalente Dativa ou Coordenada.
De modo genérico, a ligação covalente dativa é esquematizada por:
Veja abaixo os exemplos do dióxido de enxofre (SO2):
Observe que o enxofre (S) já estava estável (com oito elétrons em sua camada de valência), pois já havia compartilhado um par de elétrons com um átomo do elemento oxigênio. Porém, o outro átomo de oxigênio ainda estava instável, precisando receber dois elétrons. Assim, o enxofre realizou uma ligação covalente dativa com esse oxigênio, compartilhando dois de seus elétrons com ele, para que ficasse estável.
Note que foi usada uma seta para representar a ligação covalente dativa e diferenciá-la da ligação covalente comum. No entanto, só a usamos nesse exemplo para fins didáticos, ou seja, para melhorar a visualização e o entendimento. Porém, nesses casos, o aconselhado é usar as estruturas de