Avalia o mediadora Hoffman
Jussara Hoffmann Esta obra discute a avaliação numa perspectiva construtivista que se contraponha à prática de avaliação tradicional, buscando o sentido em direção a uma escola igualitária e libertadora desde a educação infantil, o ensino fundamental, médio, até a universidade.
Pauta-se na discussão da escola de qualidade e sobre o compromisso de manter na escola o aluno, favorecendo-lhe de fato o acesso ao saber (não simplesmente por promovê-lo), a outros graus de ensino, de permanência e continuidade nos estudos. Melhoria da qualidade do ensino requer: escolaridade para todas as crianças e escolas que compreendam essas crianças a ponto de auxiliá-las a usufruir seu direito ao ensino fundamental no sentido de sua promoção como cidadãos participantes nesta sociedade; que perceba a educação como direito da criança consciente desse direito.
Numa perspectiva construtivista da avaliação, a questão da qualidade do ensino deve ser analisada em termos dos objetivos efetivamente perseguidos no sentido do desenvolvimento máximo possível dos alunos, à aprendizagem, no seu sentido amplo, alcançada pela criança a partir das oportunidades que o meio lhe oferece.
A qualidade do ensino na concepção classificatória, se refere a padrões preestabelecidos, em bases comparativas: critérios de promoção, gabaritos de respostas, padrões de comportamento ideal. Uma qualidade que se confunde com quantidade.
Qualidade, na perspectiva mediadora da avaliação, significa desenvolvimento máximo possível, um permanente “vir a ser”, sem limites preestabelecidos, embora com objetivos delineados e aceitação das pré-condições socioculturais do educando.
A avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer educativo vinculando-a a ideia de qualidade.
Avaliar qualitativamente significa um julgamento mais global e intenso, no qual o aluno é observado como um ser integral, colocado em determinada situação relacionada às expectativas do professor e também