Autonomia e consentimento esclarecido
CURSO: FISIOTERAPIA
DISCIPLINA: ÉTICA, BIOÉTICA E DEONTOLOGIA
ACADÊMICO: FLÁVIO LUIS DOS SANTOS SOUSA
Autonomia e consentimento esclarecido
Autonomia significa autodeterminação, autogoverno, o poder da pessoa humana de tomar decisões que afetem sua vida, sua saúde, sua integridade físico-psíquica, suas relações sociais, observando seus valores, expectativas, necessidades, prioridades e crenças próprias.
A autonomia relaciona-se com a liberdade de pensamento, liberdade de ação, livre de coações internas e externas, para escolher entre as alternativas existentes, sendo a existência de alternativas o fator básico para o exercício da autonomia.
A conquista do respeito à autonomia, vem deslocando gradativamente os princípios da beneficência e da não-maleficência como prevalentes nas ações de assistência à saúde, consagrando entre os direitos dos usuários de serviços de saúde, a informação e o consentimento.
É importante salientar, que autonomia não significa individualismo, pois o homem vive em sociedade e a própria ética é um dos mecanismos de regulação das relações sociais entre os homens, visando garantir a coesão social e harmonia entre interesses individuais e coletivos, mas o mesmo pode se mover dentro de uma margem própria d decisão e de ação.
O princípio da autonomia requer que o indivíduo, sadio ou doente, não se entregue inteiramente aos profissionais da saúde, não renuncie a uma parcela sempre maior da sua liberdade em troca de uma parcela menor de sua própria saúde, pois segundo o princípio da dignidade da natureza humana, deve respeitar a pessoa autônoma com suas particularidades.
Ressalvados os casos em que a intervenção da equipe de saúde é indispensável, a autonomia não deve ser convertida em direito absoluto, pois poderia levar a um atomismo social; seus limites devem ser dados pelo respeito à dignidade e à liberdade dos outros e da coletividade. Apenas o Poder Legislativo, em nome da sociedade, o único autorizado a