Automedicação
R: Sim há muitos casos. É bastante freqüente atualmente as pessoas cometerem o hábito de tomar medicamentos por conta própria, quer seja por orientação ou sugestão de amigos ou pessoas não habilitadas a receitar, quer seja sem prescrição médica. O mais comum são os rmédios anti-inflamatórios, caumantes e antigripais 2- Qual o precedimento realizado com pacientes que chegam ao hospital com essas condições? R: É de fundamental importância a OBTENÇÃO DA HISTÓRIA CLÍNICA, a idade e sexo, o conhecimento da substância causadora da intoxicação (embalagens e vidros vazios próximos, substâncias, medicações no local, atividade profissional, uso de drogas), quantidade, há quanto tempo, via de exposição, avaliação do estado geral (estado neurológico especialmente) condição física e psíquica, primeiras medidas que foram tomadas. Em seguida, a DESCONTAMINAÇÃO, com o objetivo de diminuir a absorção, aumentar a eliminação, quando o paciente estiver comatoso, pelo risco de broncoaspiração de conteúdo gástrico. Também não deve ser estimulada quando da ingestão de estimuladores do sistema nervoso central, podendo precipitar convulsões deve-se fazer a lavagem gástrica que é realizada através da inserção de uma sonda naso-gástrica calibrosa e introdução de solução (soro fisiológico 0,9%) até retorno límpido. A seqüência do tratamento específico é a administração de ANTÍDOTOS contra o toxicante, cujo efeito oposto, pode agir através da formação de complexos inertes, neutralizando o tóxico, competindo com o tóxico pelo alvo e corrigindo os efeitos tóxicos. 3- Há um tratamento especifico para hipocondriacos? R: Uma pessoa considerada como hipocondríaca é aquela que acredita estar constantemente doente, apesar de aparentemente sadia, e, em decorrência disso, freqüentemente procura auxílio médico ou se automedica, uma atitude que pode trazer ainda mais problemas à saúde