Aula prática de Fisiologia Vegetal
Prática I - Recuperação de turgescência em ramos cortados
I- Introdução:
- Translocação da água no xilema
II- Objetivo
Verificar o papel do ar nos vasos xilemáticos da (salsa-da-praia) Ipomoea brasiliensis, na translocação da água.
III- Metodologia
- 3 ramos de plantas murchas por durante mais ou menos 2hs
- 3 becker com água
- No primeiro becker foi colocado um ramo, sendo que apenas a sua base foi imergida na água. No segundo becker foi colado outro ramo, sendo que neste fez-se um corte de 5 cm em sua base antes de coloca-lo na água. No terceiro colocou-se o ramo e o corte de 5cm foi feito com a amostra dentro da água.
IV- Resultados
Planta
Tempo
1
Não houve recuperação
2
30 minutos
3
25 minutos
A planta 1 não recuperou sua turgescência pelo fato do ramo ter ficado exposto ao ar por um tempo considerável, com isso as moléculas de ar entram no xilema e criam uma barreira que impede que haja a coesão das moléculas de água do Becker com as moléculas de água existente no xilema, ou seja, ocorreu o rompimento da coluna de água (cavitação).
A planta 2 se recuperou em 30 minutos, isso se deu ao fato de que ao cortar o ramo houve uma quebra do bloqueio do ar no xilema, porém, permaneceu uma pequena barreira formada por moléculas de ar, por ser menor, alguns espaços ficaram livres permitindo que as moléculas de água passassem e se juntassem as moléculas existentes no xilema, ocorrendo assim a coesão de tais moléculas e consequentemente a coluna de água foi reestabelecida recuperando a turgescência.
A planta 3 recuperou-se em tempo menor que a 2, isso se deu ao fato de o ramo ter sido cortado dentro da água retirando completamente a bolha de ar e facilitando a união das moléculas de água existentes no becker com as do xilema da planta, recuperando assim sua total turgescência por embolia.
Obs: a amostra 1 permaneceu murcha, a 2 apresentou uma murcha irrelevante, a 3 porém recuperou-se completamente.
Prática II –