Augusto Comte
Comte acreditava que a vida social pode ser analisada através de um modelo científico. Sua interpretação da história da humanidade levou-o a considera-la como um processo permanente de melhoria, passando por estágios inferiores até alcançar um patamar superior. Por isto foi denominada Positivismo a doutrina que Comte elaborou, com ênfase especial no conhecimento propiciado pela observação da sociedade e dos indivíduos. Este conhecimento tornou possível o estabelecimento de leis universais para o progresso da sociedade e dos indivíduos.
Comte, porém, abominava tanto a revolução quanto a democracia, vendo nelas apenas o caos e a anarquia. Para ele, era fundamental que os membros de uma sociedade aprendessem desde cedo à importância da disciplina, obediência e da hierarquia. A ordem e a organização para ele eram a chave do progresso científico e social.
Comte classificou as ciências que já haviam alcançado a positividade: a Matemática, a Astronomia, a Física, a Química, a Biologia e a Sociologia. Mais tarde, o pensador acrescentou a Moral. Esta série não representava todo o conhecimento humano, mas apenas as ciências abstratas.
Ele teoriza que o desenvolvimento intelectual humano havia passado historicamente primeiro por um estágio teológico, em que o mundo e a humanidade foram explicados nos termos dos deuses e dos espíritos; depois através de um estágio metafísico transitório, em que as explanações estavam nos termos das essências, de causas finais, e de outras abstrações; e finalmente para o estágio positivo moderno. Este último estágio se distinguia por uma consciência das limitações do conhecimento humano.
Foi o criador da sociologia, as suas ideias modificaram dogmas da ciência moderna.
As ideias de Comte influenciaram grandemente a formação da república no Brasil. Tanto, que o lema da bandeira brasileira, “Ordem e progresso”, foi inspirado na doutrina dele.
Os seus pensamentos influenciaram as teorias existentes provocando grandes