O fundador do positivismo foi Augusto Comte, não nasceu espontaneamente no século XIX, suas raízes podem ser encontradas já na Antiguidade. É uma tendência dentro do Idealismo Filosófico e representa nele uma das linhas do Idealismo Subjetivo. Tem por base a exaltação dos fatos, sendo uma reação à filosofia expeculativa e sua expeculação pura. O termo identifica a filosofia baseada nos dados da experiência como a única verdadeira. O conhecimento se afirma numa verdade comprovada, sendo assim considerado o método experimental o caminho para o pensamento científico, a verdade comprovada jamais é questionada O positivismo rejeita o conhecimento metafísico, devendo limitar-se ao conhecimento positivo, aos dados imediatos da experiência. Defende a idéia de que tanto os fenômenos da natureza como os da sociedade são regidos por leis invariáveis. Pode-se distinguir dois momentos na evolução do positivismo. A primeira fase, o positivismo clássico, do fundador Comte. A outra fase denomina-se neopositivismo e compreende uma série de matizes, entre os quais se podem anotar o positivismo lógico, o empirismo lógico, vinculados ao Círculo de Viena e o behaviorismo. O fundador do positivismo, Augusto Comte acreditava que só se podia conhecer o espírito humano através das obras produzidas pelos homens – obras da civilização, artes, ciências. Para Comte o homem passa por três estágios na vida: estado teológico, estado metafísico e estado positivo – a lei dos três estados. No estado teológico ou fictício a explicação dos fatos decorre de vontades análogas à nossa (a tempestade, por exemplo, será explicada por um capricho da natureza do dos ventos). Este estado evolui do fetichismo ao politeísmo e posteriormente ao monoteísmo. No estado metafísico o homem projeta espontaneamente sua própria psicologia sobre a natureza. Já no estado positivo, contenta-se em descrever fatos, não procurando muitas explicações. Baseia-se nas leis positivas da natureza que nos permite, quando um fenômeno