Fauna fóssil do acre

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: PATOLOGIA GERAL

ASSUNTO: FAUNA FÓSSIL DO ACRE

RIO BRANCO-ACRE, EM FEVEREIRO DE 2011

INTRODUÇÃO
As primeiras explanações sobre a biodiversidade amazônica alertaram para a importância essencial da estabilidade ao longo de um vasto período de tempo. Segundo o cientista Wallace (1878) defendia que na Amazônia estava a mais antiga das florestas da zona equatorial e que todas as formas de vegetação deveriam estar igualmente adaptados às altas temperaturas e à umidade, com pouca ou nenhuma mudança ao longo dos tempos geológicos. O cientista Myers (1984) afirma que a paleoecolgia das florestas tropicais foi dominada principalmente pelo fenômeno da estabilidade do meio ambiente e que, salvo pequenos intervalos, foram milhões e milhões de anos de incessante calor e umidade.
No entanto, a última década produziu uma revisão fundamental no paradigma da historia da Amazônia. A teoria atualmente aceita de que mudanças radicais no meio ambiente transformaram a natureza da região durante cada um dos diversos intervalos glaciais do Pleistoceno. A vasta floresta amazônica fragmentou-se, ocorrendo o mesmo com todas as espécies adaptadas ao meio ambiente florestal. A fonte da moderna biodiversidade n4ao é a estabilidade, mas a mutabilidade. O hábitat mais importante não é a floresta equatorial, mas o mosaico composto pelo conjunto floresta/savana.
A Amazônia ocidental é limitada ao norte pelo Rio Caquetá – Japurá, ao sul pelos rios Madeira e Beni, ao oeste pela cordilheira dos Andes e por uma linha imaginária ligando a confluência dos rios Caquetá – Japurá/ Solimões à confluência dos rios Abunã/Madeira ao leste. Esta área inclui toda a Amazônia do Peru e Equador, partes da Amazônia Boliviana e Colombiana, o Estado do Acre e porção ocidental do Estado do Amazonas.
A geografia desta região é mais bem entendida pela referencia aos grandes rios que cortam a área, todos os afluentes e subafluentes do Rio