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Logística reversa no Brasil: a visão dos especialistas
Adriano Nguyen Ngoc Phuoc Nhan (CEFET/RJ) nhan@ig.com.br Cristina Gomes de Souza (CEFET/RJ) cgsouza@cefet-rj.br Ricardo Alexandre Amar de Aguiar (CEFET/RJ) raaguiar@cefet-rj.br
Resumo A logística pode ser definida como o gerenciamento do fluxo de materiais do seu ponto de aquisição até o seu ponto de consumo. No entanto, existe também um fluxo inverso, do ponto de consumo até o ponto de origem, que precisa ser gerenciado. Esse fluxo inverso – denominado logística reversa – vem crescendo em função das atividades de reciclagem e reaproveitamento de produtos e embalagens que tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. O presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa visando mostrar a utilização da logística reversa pelas empresas brasileiras e perspectivas de crescimento para os próximos cinco anos. Entre os vários aspectos abordados na pesquisa podem ser citados o tipo de empresa que vem adotando a logística reversa, as razões que fazem com que uma empresa adote a logística reversa e os principais fatores críticos para aplicação da logística reversa. A pesquisa de campo baseou-se na opinião de especialistas fazendo uso de questionários e entrevistas. Palavras chave: Logística reversa, Gerência da produção, Opinião de especialistas. 1. Introdução Pode-se definir logística como a função sistêmica de otimização do fluxo de materiais, informações e recursos de uma organização que integra duas ou mais atividades gerenciais e operacionais, planejando, implementando e controlando o fluxo eficiente de materiais, informações e recursos, do ponto de origem ao ponto de destino, com o princípio de adequálos às necessidades dos fornecedores e clientes (NHAN, 2002). Tradicionalmente a logística é tratada como um fluxo unidirecional, desde a aquisição da matéria-prima até o consumidor final. Nos