Atresia de esofago
Trata-se de um complexo de anomalias congênitas, caracterizado pela formação incompleta do esôfago tubular, ou por uma comunicação incorreta entre o esôfago e a traquéia. A causa exata é desconhecida, supõe-se que ocorra um distúrbio do desenvolvimento na formação e separação do intestino anterior primitivo em traquéia e esôfago.
Em 25% dos casos, essa anomalia esta associada a outras mas formações gastrointestinais, tais como anus imperfurado, estenose pilórica, atresia duodenal, frequentemente alterações cardíacas,entre outras anomalias.
O tipo mais comum, a atresia do esôfago com fístula traqueoseofagica distal.
QUADRO CLINICO
A presença de poliidrâmnio na mãe é o primeiro sinal ainda intra-útero, pois o feto não consegue deglutir e absorver o líquido amniótico.
É típico caracterizado pela dificuldade do recém nascido de deglutir saliva ou leite. Assim observa-se a presença de secreção espumosa pela boca e narinas, que corresponde a secreção acumulado no fundo cego esofágico . Simultaneamente, ocorre a aspiração pra vias respiratórias, como tosse, cianose, dispinéia e sufocação. O abdome pode estar ou escavado na ausência da fistula esofágica, ou distendido pela fistula. Predomina a sintomatologia respiratória com manifestação de pneumonias aspirativas e atelectasias. O diagnostico de atresia de esôfago é feito na sala de parto, pela impossibilidade de progredir a passagem da sonda de aspiração ate o esôfago. O diagnostico radiológico baseia-se nos achados de radiografia de tórax de frente e de perfil.
TRATAMENTO NO PRÉ-OPERATÓRIO
Os recém nascidos com atresia esofagica devem ser classificados em grupos de risco, levando-se em conta peso, condições pulmonares e anomalias associadas.Quando o recém nascido não apresenta condições clinicas, realiza-se a gastrostomia com a finalidade de descomprimir o estomago, ficando em nutrição parenteral. As anomalias anoretais são tratadas com cirurgia perineal ou