Atresia
Nomes:
Turno: Noturno
Turma: Q
Atresia do Esôfago
Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Pediatria do Curso de Técnico de Enfermagem do Centro Técnico em Saúde CETESI.
Prof.ª Maria do Rosário
FORMOSA-GO
2012
Sumário
INTRODUÇÃO 4
1. ATRESIA ESOFÁGICA 5
1.1 ASPECTOS EMBRIOLÓGICOS 6
1.2 INCIDÊNCIA E CLASSIFICAÇÃO DAS AE/FTE 7
1.3 ANOMALIAS ASSOCIADAS 9
1.4 INTERVENÇÃO CIRÚRGICA 10
1.5 TRATAMENTO PÓS-OPERATÉRIO 13
1.6 COMPLICAÕES PÓS-OPERATORIAS 13
1.7 CASO A 16
4. CONCLUSÃO 17
5. BIBLIOGRAFIA 26
INTRODUÇÃO
A atresia do esôfago congênita é um complexo de malformação desse órgão resultante de uma falha no desenvolvimento embrionário caracterizado pela formação incompleta do esôfago tubular ou por uma comunicação anormal entre o esôfago e a traqueia. A causa exata desse complexo é desconhecida; supõe-se que ocorra um distúrbio do desenvolvimento na formação e separação do intestino anterior primitivo em traqueia e esôfago, podendo ser diagnosticada já no período pré-natal, pela ultrassonografia fetal, pois ela permite visibilizar o coto esofágico proximal dilatado além da análise da câmara gástrica muito diminuída (nos casos sem fístula traqueoesofágica associada), favorecendo a atuação dos profissionais envolvidos. Durante a vida fetal precoce, o esôfago e a traqueia constituem um tubo único, que mais tarde se divide em duas estruturas, através de uma dobra na parede lateral do intestino anterior. Se este processo for incompleto e as paredes laterais do mesoderma deixarem de se encontrar em algum ponto, ocorrerá o aparecimento de fístula esofagotraqueal. Se os folhetos laterais girarem dorsalmente durante o desenvolvimento das duas estruturas, interrompendo a passagem do lúmen esofágico, resultará em atresia. Além disso, a anoxia intrauterina ou stress levando ao comprometimento vascular poderão causar necrose focal do esôfago, tendo como resultado a atresia ou comunicação