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Paulo R. Margotto/Jaisa Maria M. Moura
Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, editdo por Paulo R. Margotto, 2a Edição, 2004
SUSPEITAR
Diagnóstico pré-natal;
- polidrâmnio;
- visualização do coto esofágico proximal;
- ausência de bolha gástrica.
Ao nascimento:
- dificuldade de passagem da SOG;
- desconforto respiratório ,com secreção espumosa pela boca.
DIAGNÓSTICO
Rx de tórax (Fig 1) e abdome com a SOG radiopaca coto esofágico proximal, (a presença de ar no interior do estômago ou do intestino é sinal de fístula traqueoesofágica).
Fig 1
* Classificação: (Fig 2) TIPO I ou A TIPO III ou C TIPO II ou B TIPO IV ou D TIPO IV ou E
Fig 2
-Atresia sem fístula (8%) – Tipo I (A) -Atresia com fístula distal com a traquéia (86%)- Tipo III (C)
-Atresia com fístula proximal com a traquéia (2%) - Tipo II (B)
-Atresia com fístula proximal e distal com a traquéia (1%) – Tipo IV (D)
-Fístula traqueoesofágica sem atresia (3%) – Tipo V (E)
Cerca de 86% dos casos relatados consistem de atresia de esôfago com fístula distal com a traquéia. O refluxo do conteúdo gástrico para dentro da traquéia é responsável pelos graves sintomas pulmonares (Fig 3)
Fig 3
A atresia de esôfago ocorre com freqüência associada a outras anomalias (50 a 70%) – 35% cardiopatias, - 20% geniturinárias, -24% gastrintestinais , -13% neurogênicas, - 25% associação VACTERL.
CONDUTA
AO NASCIMENTO
Aspiração contínua utilizando-se uma sonda de Replogue nº 8 ou 10 inserida no coto proximal do esôfago, para evitar a aspiração pulmonar de saliva;
Evitar ventilação com pressão positiva, inclusive CPAP ou ambú: risco aumentado de distensão ou rotura gástrica. Se necessário, posicionar