ATPS CPC

ETAPA 1
CASO
O Sr. João Pereira, professor aposentado, contratou os serviços do Sr. Eduardo Silva, carpinteiro, para que fizesse os moveis de sua nova casa. A cotação feita, a caneta em uma folha sulfite, foi anexada à petição inicial como inicio de prova material, pois não houve nenhum tipo de contrato escrito. O valor total dos móveis ficou em R$ 51,500, tendo que o senhor João Pereira pagar adiantado 40% de tal valor e assim o fez. Acontece que o Sr. Eduardo Silva não entregou os móveis como combinado, nem na data prevista nem nos seguintes meses. O Sr. João Pereira então entrou com uma ação contra o Sr. Eduardo Silva para reaver seu dinheiro, cumulada com danos morais, visto que tinha necessidade dos móveis para finalmente mudar para sua casa nova, porém visto que não mudou na data prevista teve que pagar multa por ultrapassar o período que deveria sair da sua antiga casa.
O réu, o Sr. Eduardo Silva, alegou que sua marcenaria havia pegado fogo e por isso não pode entregar os móveis nem na data nem posteriormente, visto que todos os materiais foram danificados inclusive os móveis que já estavam prontos. Também alegou que tentou por diversas vezes um acordo com o autor, porém que o mesmo não quis saber de suas explicações. Tendo em vista todas suas perdas o réu alegou não poder iniciar o trabalho sem uma nova quantia
Visto que o autor só tinha inicio de prova material, seu advogado pediu prova testemunhal na petição inicial. (Art. 402 I e Art. 282 VI do CPC) Enquanto o advogado do réu pediu prova testemunhal na contestação, para provar que seu cliente teve boa fé porém foi vitima de caso fortuito. (Art.300)
DURANTE A AUDIÊNCIA
Durante o curso da audiência de instrução e julgamento o juiz indefere a testemunha mais importante do autor haja vista a mesma não possuir nenhum documento oficial a fim de provar sua identidade.
Mediante tal decisão do juiz eu interpus um recurso de Agravo Retido, me baseando no Art. 523 § 3°do CPC. E ainda fiz o pedido para que