Ativo e sua mensuracao
Mesmo as mais diferentes empresas, com os mais variados objetos sociais seja na indústria, comércio ou na prestação de serviços, compreendem uma característica básica em comum, já que no seu ativo estão aplicados os recursos indispensáveis para o desenvolvimento do empreendimento disponíveis para os seus administradores desenvolverem as atividades fim da empresa.
A acedência da extrema utilidade do ativo da empresa, alude os cuidados especiais na sua administração, manutenção e controle, para espelhar de maneira fiel as informações e assim evitar danos e prejuízos às empresas.
O escopo do presente trabalho é a reunião dos mais relevantes teorias e interpretações de alguns estudiosos sobre a mensuração do ativo.
ATIVO E SUA MENSURAÇÃO
Conhecemos o Ativo como o conjunto de valores que representa as aplicações do patrimônio e de capital de uma empresa. Entretanto, a definição auferida por diversos escritores que discorreram sobre o assunto, transcendem essa acepção, demonstrando-nos que não é por tanto um conceito imutável.
Dentre as abordagens, destaco algumas que julgo serem relevantes, como por exemplo a de Iudicibus (7:1995), que diz “o ativo deve ser considerado à luz da sua propriedade e/ou à Luz de sua posse e controle (...) o direito precisa ainda ser exclusivo da entidade (...)” , ainda a afirmação de Panton (1924), Apud Iudícibus na qual “O Ativo é qualquer contraprestação ou não, possuída por uma empresa e que tenha valor para ela”; na qual o autor destaca o valor e o poder de troca que os mesmos terão, pois do contrário não teria sentido figurar em seu patrimônio. Outro conceito relevante defendido por Iudícibus & Marion (1999: 145), “Ativo, pode ser conceituado como algo que possui um potencial de serviços em seu bojo, para a entidade capaz, direta ou indiretamente, mediata ou no futuro, de gerar fluxos de caixa”.
Todas as afirmações, entretanto, dão conta de que o ativo, em síntese deve ser algo a disposição da empresa capaz de