Atividade Matemática Financeira
A moeda como conhecemos hoje, passou por diversas mudanças ao longo do tempo e é o resultado de uma longa evolução. No princípio, as relações comerciais ocorriam na forma de escambo, que é a simples troca de uma mercadoria por outra, sem considerar o seu valor. Algumas moedas utilizadas nesta época eram: o gado, o sal, o açúcar, o cacau, o tabaco; o pano, entre outros.
Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas. E o homem descobriu o metal.
As comunidades primordiais transformaram-se em unidades sócio-economicas mais "maduras", desenvolvendo as "cidades-estados" independentes, ficando unidas pela língua, escrita e pelos mesmos deuses, catalisando o nascimento da civilização grega. Nos tempos remotos, para realizar troca de valores, era usual a utilização de lingotes de bronze ou barras de ferro. Como sabemos de Homero, por volta do século IX a.C., pesos de prata facilitavam a troca valores. Mas essa logística comercial exigia um sistema monetário mais apropriado, que facilitasse os negócios, os pagamentos oficiais, a cobrança de impostos e limitasse as medições repetitivas dos pesos dos metais preciosos. A ação conjunta dessas circunstâncias condicionou o surgimento de um disco de metal precioso, com desenho próprio e com peso determinado - isso culminou com a criação da moeda cunhada, como a conhecemos até os dias atuais.
Atribui-se aos reis lídios, a invenção da cunhagem de moedas. O modo como o homem cuidava das suas finanças tinha mudado, com o fim do sistema feudal e a origem do capitalismo, surgiram novas posturas e mudanças sociais significativas. Com isso, a forma de negociação mudou, extinguiu-se a troca de mercadorias, que era a principal forma de pagamento na Idade Média. Com o novo rumo dos negócios a moeda se torna a