Atitudes positivas e negativas
LHC: acelerando para o fim
O exemplo é recente e até já saiu um pouco da moda, mas isso não significa que seu risco seja menor. Sigla para Large Hadron Collider (grande colisor de hádrons, em tradução livre), o LHC é uma estrutura subterrânea de anéis magnéticos com 27 quilômetros de extensão, posicionada entre a França e a Suíça. O objetivo do acelerador de partículas é descobrir como ocorre o choque entre elas, em um processo que resultou no Big Bang, por exemplo – e a partir daí achar a origem de todo o universo.
O LHC foi criado com o intuito de entender o criacionismo científico, embasado na teoria do big bang. A idéia é reproduzir esse fenomeno em escala menor e estudar o inicio do universo, mas se algo desse errado os resultados seriam catastróficos. A máquina consegue chegar a uma temperatura que equivale a 100.000 vezes o núcleo do sol. Um pequeno vazamento em qualquer parte dessa máquina poderia devastar o planeta em segundos.
Nanotecnologia: ameaça invisível
Vamos com calma: antes de sair atacando o inimigo, saiba que, sem a nanotecnologia, você nem estaria lendo este artigo, já que os processadores são feitos a partir dela. Até roupas e alimentos entram na lista!
Voltando à destruição da humanidade, há duas possibilidades aqui. Na primeira, esses microrrobôs ganhariam autonomia, fugiriam de nosso controle e travariam uma verdadeira guerra contra nós, no maior estilo “O Exterminador do Futuro” – e levariam larga vantagem, já que estão presentes em quase tudo e em nível molecular.
O segundo cenário, chamado apenas de grey goo , é bem mais doloroso: nele, erros na programação ocasionariam um crescimento exponencial dos nanorrobôs, o que culminaria na ocupação da Terra por essas máquinas e na destruição dos ecossistemas existentes em nosso planeta, todos desregulados e consumidos pelos novos habitantes.
Nas duas possibilidaes citadas acima, o fim seria inevitável, já que tudo é controlado por processadores, e a