Atendimento na adolescencia
Departamento Científico de Adolescência da SBP
O ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE
O atendimento do adolescente requer do profissional além do conhecimento técnico-científico, interesse, disponibilidade, experiência, capacidade de interação, reconhecimento de limites e postura ética , condições indispensáveis para o relacionamento com o adolescente e sua família. Assim, consideramos requisitos importantes, para a pratica da consulta, nos serviços públicos, rede particular ou consultórios: 1. ter um bom nível de conhecimento nas questões relacionadas à adolescência;
2. assumir uma postura ética, que demonstre sensibilidade e respeito;
3. aceitar o/a adolescente sem preconceitos e sem exclusões devido a diferenças étnicas, religiosas, posições sociais, questões de gênero, hábitos ou estilos de vida; 4. ter disponibilidade e receptividade, auxiliando-o/a nas suas necessidades e na resolução de seus problemas;
5. garantir a confidencialidade ou sigilo das informações, mesmo perante seus familiares, mas sem incorrer em riscos à vida e conforme a legislação brasileira e o estatuto da criança e adolescente, em vigor;
6. dividir as responsabilidades quanto às informações, à prevenção e ao tratamento, tanto com o/a adolescente como com a sua família em casos especiais de risco de vida e/ou integridade pessoal e/ou comunitária;
7. definir através dos critérios legais vigentes, os limites terapêuticos e profissionais para o/a adolescente e sua família; 8. permitir que os pais ou acompanhantes participem da entrevista inicial ou das demais, respeitando, porém, a autonomia crescente do adolescente possibilitando que o mesmo decida sobre a opção de ficar ou não a sós com o profissional para a consulta individual;
9. adequar a consulta individual para lidar com questões ligadas à sexualidade, riscos de contracepção / gravidez /dst-aids/ drogas, conflitos em relação aos pais, com o(a) namorado(a), etc. A inclusão da família