Atenas e a influência dos gregos para o direito

Atenas Século V A.C.

Atenas foi fundada pelos jônios no centro da planície da Ática, próximo ao mar Egeu no sudeste da península grega central, por volta do século V a.C. Tinha uma população estimada em torno de 200.000 habitantes. Estes então eram divididos em três classes sociais: Cidadãos, metecos, e escravos. Os cidadãos eram os homens livres, que gozavam dos direitos políticos e constituíam uma minoria da população, eram os únicos que podiam possuir terras. Os metecos, eram os estrangeiros que viviam na cidade, possuíam liberdade, mas não tinham direitos políticos. Estavam sujeitos ao serviço militar e ao pagamento de impostos, não podiam possuir terras e dedicavam-se ao comercio e ao artesanato. Já os escravos, não eram livres, mas sim prisioneiros que serviam em tarefas variadas. Atenas tornou-se realidade a maior das cidades-estados gregas. Continha um relevo montanhoso, e terras pouco férteis, e por isso a produção da sevada e do trigo acabava-se por não ser suficiente para toda população, mas as colinas proporcionavam o plantio de uva e oliveiras, o que resultou em uma indústria de azeite e de vinho. Mas devido ao lugar não ser privilegiado, muitos atenienses voltavam-se para o mar. Ali então, no porto de Pireu, perto do núcleo urbano, desenvolveram a mineração e Atenas, começou a expandir seu comercio no mediterrâneo, e abrir sua cidade para as influencias externas. Desenvolveram com isso, as atividades artesanais, como cerâmica, a metalúrgica e a construção naval.
Até meados do século VIII a.C., Atenas conheceu formas de governo como a monarquia, cujo rei acumulava as funções de chefe religioso, militar e jurídico, dai em diante a aristocracia eupátrida fortaleceu-se em detrimento dos reis, e o poder passou para as mãos de uma oligarquia de nobres, os arcontes, membros do Areópago, que era o conselho soberano que decidia sobre tudo em Atenas. Na medida em que a nobreza se apropriava das melhores terras e consequentemente, reforçava seu poder