Assistência de Enfermagem
A parada cardiorrespiratória (PCR) ou morte súbita cardíaca é a cessação súbita da atividade ventricular cardíaca e circulação sistêmica em um indivíduo com expectativa de restauração das funções cardiopulmonar e cerebral, desde que o mesmo não seja portador de moléstia crônica intratável ou em fase terminal (GUIMARÃES, 2005). Uma vítima de parada cardíaca pode apresentar:
Morte clínica:
Falta de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos eficientes na ausência de consciência, com viabilidade cerebral e biológica.
Morte biológica irreversível:
Deterioração irreversível dos órgãos, que se segue à morte clínica, quando não se constitui as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP).
Morte encefálica:
Ocorre quando há lesão irreversível do tronco e do córtex cervical, por injúria direta ou hipóxia, por um tempo, em geral, superior a 5 minutos em adultos com norma termia.
2.1. MODALIDADES DE PARADA CARDÍACA
O diagnóstico do mecanismo cardíaco da parada cardiorrespiratória (PCR)depende da monitorização do ritmo cardíaco sendo de extrema importância o reconhecimento precoce, que é necessário para adequar o tratamento e, portanto, melhorar a sobrevida da vítima.
Fibrilação Ventricular (FV):
É a contração incoordenada do miocárdio em consequência da atividade caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas, resultando na ineficiência total do coração em manter um rendimento de volume sanguíneo adequado (NASI, 2006).
Taquicardia Ventricular sem pulso (TVSP):
É a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventriculares que podem levar a acentuada deterioração hemodinâmica, chegando mesmo à ausência de pulso arterial palpável, quando, então, é considerada uma modalidade de parada cardíaca, devendo ser tratada com o mesmo vigor da fibrilação ventricular (FV).
2.2. DIAGNÓSTICO:
O cérebro tem pouca reserva de glicose e oxigênio, e pode manter sua atividade