assistência básica à saúde
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RESUMO
INTRODUÇÃO
No Brasil, segundo dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012): 7,4% dos brasileiros têm diabetes e 24,3% são hipertensos. Tais dados demonstram a grande incidência dessas afecções no País, sendo, portanto, necessário uma atenção especial a esses pacientes. Tendo em vista o modo como essas afecções se manifestam e evoluem nessas pessoas, tal atenção deve ser feita através de um atendimento multidisciplinar integrado, que vise o atendimento dos doentes no âmbito geral de sua condição.
No Posto de Saúde Anastácio Magalhães detectamos a carência da atenção supracitada. Embora essa Unidade Básica de Saúde (UBS) seja assistida por alguns projetos voluntários que se pautem na perspectiva do atendimento multidisciplinar; como o Projeto Em Dia, vinculado ao Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Ceará (UFC); verificamos a necessidade de alguns profissionais da saúde não contemplados por tais projetos – como psicólogos – bem como a necessidade de haver um vínculo empregatício com a UBS, visando uma regulamentação do serviço e maior disponibilidade de recursos, propiciando uma melhora na qualidade da atenção.
Dessa forma, propõe-se a implementação de um atendimento sequencial exercido por: enfermeiro(a), médico(a), nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo(a); associado a políticas intersetoriais que visem a promoção do autocuidado, como campanhas conscientizadoras. Tudo isso focado na prevenção e tratamento de pacientes diabéticos e hipertensos. Ressaltamos também a importância do Agente Comunitários de Saúde (ACS) nesse processo, tanto como responsáveis pela adscrição da clientela que será beneficiada com o projeto, como para a divulgação das campanhas junto à comunidade.