Assistente social: profissional da coerção e do consenso
Com base no texto de Marilda Iamamoto, pode-se entender que a autora fala sobre a prática do Serviço Social e faz um questionamento sobre o perfil desse profissional. Seria o assistente social um profissional da coerção e do consenso? A autora pontua a importância do assistente social em diversas áreas e mostra os campos em que esse profissional atua.
Segundo Iamamoto, o assistente social exerce uma ação educativa, nas classes trabalhadoras, transforma a maneira de agir, de se comportar e de ver dos indivíduos. Também tem o papel de intermediar as relações entre instituição e “clientela”.
O serviço social também utiliza o intelecto orientando o indivíduo sobre seus direitos e nas tomadas de consciência. Para a autora o assistente social é o profissional da coerção e do consenso, pois ele age com o intuito de induzir o indivíduo a tomar determinada ação ou decisão e age também com o intuito de determinar um acordo entre as partes interessadas.
O texto nos faz refletir sobre qual profissional queremos ser, pois a autora nos mostra como era o assistente social antigamente, que tinha um caráter paternalista, ou seja, era o profissional apenas da assistência imediata, resolvia o problema do individuo apenas superficialmente e posteriormente passou a ser um profissional vinculado ao intelecto.
Por ser requisitada a intervenção do assistente social em várias organizações de diferentes campos, como habitação, lazer, saúde, trabalho, entre outros, esse profissional devia adaptar-se a essa demanda, as necessidades sociais e saber agir em diversos campos. Segundo Iamamoto essas práticas diversificadas e aos diferentes tipos de trabalho a que se dedica, o assistente social almeja ter um campo específico de trabalho que facilite seu reconhecimento profissional.
Porém apesar das diferentes tarefas exercidas pelo assistente social, esse profissional continua a ser de intensa importância na organização social. Este