Serviço social
• Os assistentes sociais são os únicos profissionais que tem a família como objeto privilegiado de intervenção durante toda a sua trajetória histórica.
Nos discursos dos assistentes sociais, existe uma indiscriminação generalizada dos instrumentos, metodologias e atividades profissionais. Esse fato rebate negativamente na formação teórica e qualificada dos profissionais.
• O serviço social brasileiro tem apresentado dificuldades para apropriar-se da temática família, ao mesmo tempo em que devido ao movimento de reconceituação, critica abordagem hegemônica da temática, provocando um vazio no desenvolvimento da profissão.
• A maioria dos assistentes sociais realiza uma intervenção pouco qualificada e com a ausência de referências teóricas e de postura critica.
• O assistente social apresenta-se como profissional da coerção e do consenso.
• Há assistentes sociais que utilizam de quatro construções discursivas para intervir:
1. Pré-construida: suposição de um senso comum.
2. Linha de pensamento umbilicado: pensamento pré-estabelecido do inicio ao fim da intervenção.
3. Kit-discurso: utiliza-se os dois procedimentos, pré- construída e linha de pensamento umbilicado, tornando a intervenção um ato altamente mecânico.
4. Dicotomia entre ação e fala: se distancia a ação da fala demonstrando fragilidade no processo de intervenção.
É possível concluir que o assistente social supera todas essas situações de divergências citadas nesses tópicos, através de um projeto de teoria-metodologica /ético-politico e uma pratica profissional critica altamente