Marx Engels E L Nin
1. Pontos centrais do debate Gramsciano com o Serviço Social (temas polêmicos e reduzidos ao debate profissional)
1.1. A noção de Estado ampliado: nisso a questão das políticas sociais (no campo da coerção e do consenso) e o trabalho profissional do assistente social.
1.2. O assistente social como “intelectual orgânico” que conscientiza e organiza a população tendo por base práticas e ações “educativas”.
1.3. Nesse contexto, a participação do assistente social no que se convencionou chamar, a partir dos estudos de Gramsci, de “revolução permanente”.
2. Quadro geral – Marxismo, Estado e Revolução
Estado Revolução – relação íntima e necessária.
A análise de Marx/Engels sobre o Estado é, ao mesmo tempo, gnosiológica e histórico-ontológica (trata de um determinado tipo de ser, historicamente situado, que possui uma intencionalidade – teleologia).
As concepções (modelos – paradigmas) de revolução – “explosiva” ou “processual” - formaram a visão de Estado em Marx/Engels e no marxismo. A revolução socialista/comunista exige um novo Estado.
O que é revolução? A destruição e a reconstrução de uma nova ordem social, política, econômica e cultural, que altera radicalmente as classes sociais e o poder exercido por elas com base na apropriação privada da produção social. A construção do novo ocorre a partir de um movimento que, ao mesmo tempo, rompe e mantém características do velho mundo (própria da dinâmica dialética), ainda que sob novas bases.
3. As concepções de Estado na tradição marxista a partir de Marx e Engels –
2.1 – Marx e Engels –
O Estado não representa a vontade geral e possui uma relação íntima com a economia política. É preciso salientar que Marx e Engels pensam o Estado a partir de sua realidade e de seu tempo: segunda metade do século XIX (sintetizando esse debate entre 1848-1850 – ainda que Marx já tivesse iniciado seus estudos com a crítica à concepção de